Esta série arrepiante de imagens oferece uma previsão alarmante de como alguns dos destinos turísticos mais famosos dos Estados Unidos poderão ficar no futuro, caso os piores receios dos cientistas acerca dos efeitos do aquecimento global se concretizem.
O pesquisador e artista Nickolay Lamm, 24 anos, criou ilustrações chocantes que mostram muitos dos destinos americanos mais icônicos submersos por até 7,6 metros de água. Pode demorar séculos até o nível do mar atingir esta dimensão, mas Lamm espera que, até lá, o seu trabalho aumente a consciência colectiva acerca da ameaça real do aquecimento global que se vive hoje.
Segundo o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, os mares vão subir uma média de dois metros até 2100. Nos séculos seguintes, o aumento das temperaturas e o degelo podem mesmo levar a uma subida de entre seis a nove metros.
Lamm criou as imagens que mostram como ficarão certos locais com um aumento de menos de 1,5 metros (subida estimada para os próximos 100 a 300 anos), 3,7 metros (provável nível em 2300) e 7,6 metros (nível nos próximos séculos) de água.
De acordo com a Avaliação do Clima Nacional dos EUA, um estudo lançado pelo Congresso no início deste ano, as consequências das mudanças climáticas estão já a atingir o país em várias frentes – incluindo saúde, infra-estruturas, abastecimento de água, agricultura e especialmente estado do tempo.
O relatório afirma que a mudança no clima “é devida, principalmente, às atividades humanas, predominantemente pela queima de combustíveis fósseis” e que não há áreas dos EUA que estejam imunes à alteração.
“Os produtores de milho no Iowa, os produtores de ostras no estado de Washington e os produtores de xarope de ácer em Vermont têm constatado mudanças no clima local que vão para lá da sua experiência”, avança o relatório.
Depois de o furacão Sandy ter assolado a costa este dos EUA em 2012, causando prejuízos de milhões de dólares, o relatório concluiu que o mau tempo é agora o novo tempo normal do país. “Determinados eventos climáticos tornaram-se mais frequentes e/ou intensos, incluindo ondas de calor, chuvas fortes e, em algumas regiões, cheias e secas.”
O ano passado foi o mais quente da história nos Estados Unidos.
Veja a galeria abaixo:
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Olhando para estas incríveis e assustadoras projeções, consegue imaginar em que situação poderão estar as cidades ao longo da costa brasileira dentro de alguns séculos?
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